Localizado na área central de Montes Claros, o Roxo Verde é um bairro com grande população e um comércio forte.
Segundo Hermes de Paula (1909-1983), em seu livro “Montes Claros – Sua História, Sua Gente, Seus Costumes”, o nome do bairro veio de uma interessante história envolvendo o romance “Os Três Mosqueteiros”, lançado em 1844 pelo autor francês Alexandre Dumas (1802-1870).
Segundo Hermes de Paula, havia um assíduo frequentador do bairro chamado João Nascimento Silva, um entusiasta de romances e, em particular, apaixonado por “Os Três Mosqueteiros”. Ele costumava relatar detalhadamente o enredo do livro para seus amigos enquanto passava pela região.
Um dos ouvintes de João era José de Araújo, um servente de pedreiro que trabalhava no bairro. Ele ficou tão cativado pela história, especialmente pelo personagem Conde de Rochefort, que implorava a João para contar mais detalhes da trama. No entanto, José tinha dificuldades em pronunciar corretamente o nome do personagem e, por isso, acabava dizendo simplesmente “Roxo Verde”.
Com o tempo, José passou a chamar a região onde ocorriam essas animadas narrativas de “Roxo Verde”. Suas falas como “Vamos ouvir a história do Roxo Verde?” ou “Vamos ao Roxo Verde?” se tornaram comuns entre seus amigos. Com a repetição frequente dessas expressões, as pessoas começaram a associar o nome “Roxo Verde” ao bairro que, na época, era chamado de Malhada.
Por outro lado, o historiador Nelson Vianna, em seu livro “Efemérides Montesclarenses”, traz outra perspectiva sobre a origem do nome. Segundo ele, José de Araújo era um comerciante com recursos limitados que enfrentava muitas dificuldades para atuar no ramo. Em busca de melhores oportunidades comerciais, mudou-se com sua esposa, Dona Etelvina, para a região leste de Montes Claros, justamente onde se localiza hoje o Roxo Verde.
Lá, ele abriu uma pequena loja e, enquanto lia o jornal “Correio da Manhã”, se deparou com a publicação de um romance francês de capa e espada que o encantou. O enredo destacava um personagem chamado Marquês de Roche-Verde, um jovem nobre e corajoso. José, com dificuldades na língua francesa, traduziu o título do personagem para “Marquês de Roxo Verde”.
O fascínio de José pela história era tão grande que ele esperava ansiosamente a chegada do jornal para acompanhar o desenrolar do romance. Foi assim, em homenagem a esse cavaleiro fictício, que o bairro ganhou o nome de Roxo Verde.
Portanto, embora haja divergências nas versões, ambas as histórias têm em comum o encanto por romances que levaram à origem curiosa do nome do bairro Roxo Verde em Montes Claros.
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